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quarta-feira, 17 de julho de 2013

[Notícia] Rev. Mário de Oliveira, líder da Igreja do Evangelho Quadrangular, renuncia ao mandato de deputado federal

Rev. Mário de Oliveira, líder da Igreja do Evangelho Quadrangular, renuncia ao mandato de deputado federal
O reverendo e deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG) anunciou sua renúncia ao mandato de parlamentar nesta segunda-feira, 15 de julho. Oliveira é líder nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ).
De acordo com o ex- deputado, a renúncia se deu por motivos de saúde: “Eu tive um infarto com três paradas cardíacas. Venho tentando desde então acumular os cuidados com a saúde com a vida pública. Mas estou em tratamento e cheguei à conclusão de que não tem mais condições”, afirmou, em entrevista ao G1.
A carta enviada por Oliveira ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi lida pelo deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) numa sessão plenária: “Sr. Presidente, nos termos dos arts. 238, inciso II, e 239, caput, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, renuncio ao mandato de Deputado Federal a partir de 15/07/2013″, dizia o documento.
A decisão, de acordo com Oliveira, foi difícil de ser tomada, mas priorizou suas atividades como líder da IEQ e a atenção à sua família: “Foi muito difícil tomar essa decisão por causa dos meus eleitores. O médico disse que eu teria que ficar um ano em tratamento. Decidi me dedicar à família e à igreja”, observou.
Processos
Mário de Oliveira, líder nacional da IEQ, foi reeleito em março de 2012 para mais um mandato de quatro anos à frente da denominação. Durante a campanha, vídeos e publicações fizeram denúncias contra seu mandato, além das críticas ao seu estilo de administração  por parte dos então candidatos Jayme Paliarin e Waldir Agnello.
Figura polêmica, em seu mandato anterior como parlamentar o reverendo enfrentou acusações de orquestrar o assassinato de Carlos Willian (PTC-MG), que à época também ocupava um cargo de deputado federal. O processo do Conselho de Ética da Câmara foi arquivado por falta de provas, embora a Polícia Federal tenha continuado investigando o caso.
Há ainda outros dois inquéritos em andamento contra Oliveira. No Supremo Tribunal Federal (STF) há um processo por conta de crimes contra a lei de licitações e uma segunda ação que corre em sigilo de justiça.

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