DEUS É FIEL

sábado, 25 de outubro de 2014

O Que Você Faria Com Um Homem Assim?

E então se perguntou Pôncio Pilatos: Que farei Então com esse homem chamado Jesus?
Essa pergunta sussurra em nossos ouvidos, e é feita a todos nós desde aquela época, Pilatos foi apenas o primeiro a usar de tal questionamento.
Pilatos estava perplexo. Já dá pra o imaginar andando de um lado para outro com a mão no queixo, com semblante preocupado, buscando uma resposta sobre como agir diante da situação.
O que você
faria com um homem assim?
Um homem que se dizia DEUS, mais aparentava ser homem, era considerado por muitos como rei, mais a única coroa que usou foi uma coroa de espinhos.........
O que você
faria com um homem assim?
Uma pergunta até justa, analisando o contexto, não só justa como também necessária.


Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.

Mateus 20:28


Jesus foi de Jericó a Jerusalém , onde se indignou com uma religião inconsistente, e com o que estavam fazendo com o templo, seguiu do templo para o jardim, onde passou por maus momentos no Getsêmani , do jardim foi levado para ser julgado, onde fez o coração de Pilatos se encher de dúvidas e se questionar: O que farei eu de Jesus?
Ele deixou Jesus seguir sozinho, O filho do DEUS vivo sofreu na via-crúcis , morreu numa cruz no Gólgotar e depois saiu resplandescente do túmulo, no qual venceu a morte.
Todos nós temos nossa própria caminhada, todos nós precisamos vencer a rejeição, precisamos morrer para renascer.
Todos nós precisamos emitir uma sentença a respeito de cristo, Pilatos o deixou seguir sozinho.....E VOCÊ?
QUAL A SUA SENTENÇA A RESPEITO DE JESUS?


IVALDO FILHO

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Postura do cristão



 O que me levou a escrever este pequeno texto é que muitas vezes adotamos uma vida de aparência cristã externa, aparentamos e até muitas vezes agimos com um caráter cristão. É claro que devemos dar exemplo de postura cristã, mas Jesus está mais interessado em nosso interior do que no exterior, isso fica claro quando ele afirmou para os fariseus em Lucas 11.37-40:
Ao concluir essas palavras, um fariseu o convidou para comer em sua companhia. Jesus, aceitando, foi e reclinou-se junto à mesa conforme o costume.
Entretanto, o fariseu, notando que Jesus não se lavara de acordo com a tradição cerimonial que antecede às refeições, ficou surpreso.
Então o Senhor, lhe declarou: “Vós, fariseus, purificais o exterior do copo e do prato; mas vosso interior está entulhado de avareza e perversidade”.
Insensatos! Aquele que criou o exterior não criou igualmente o interior?
Interessante neste texto é que Jesus aceitou ir a casa de um fariseu, mesmo sabendo que estes não tinham grande afeição por Ele. Jesus conhecia os conceitos teológicos dos fariseus, principalmente seus rituais, então o que vemos é que Jesus aceita jantar na casa de um fariseu. O primeiro ponto que trago é com relação ao amor de Jesus, pois mesmo sabendo que este fariseu poderia estar o julgando Ele não se importa. E quantas vezes a igreja se sente acuada, pois sabe que em determinados locais não somos aceitos, muitas vezes perseguidos, caluniados, difamados e tidos como loucos. Mas Jesus mostra que devemos ir a todos e estarmos disponíveis para declarar o seu amor e suas palavras a todas as criaturas.
Na sequencia do texto, vemos que o fariseu ficou admirado quando percebe que Jesus não se lava ao sentar-se a mesa. Essa questão de se lavar não estava relacionada à higiene, mas sim, uma observação religiosa imposta pelos fariseus, que esperavam a vinda de Cristo, porém não perceberam que está já se encontrava no meio deles. Nesse momento de surpresa do fariseu, Jesus expôs novamente o conceito do que mais importa que a aparência seja o interior, a essência. Nada adianta termos a aparência de puro, de limpo, se o interior não condiz com a aparência exterior. A igreja não deve somente ter aparência de bondade ou de amor, mas no seu interior deve fluir este amor, a fim de impactar as vidas que estão pelo mundo em busca de uma resposta, porem cegas espiritualmente a ponto de não enxergar o que Deus fez e tem feito por elas.
Deus vê e conhece a intenção do nosso coração, além da demonstração externa de religiosidade.
Aquele fariseu convidou Jesus para jantar com ele, esperando que Jesus se adaptasse ao seu modo de viver, mas Jesus não se adapta ao nosso meio de viver, se queremos “Jantar” com Jesus devemos estar preparados para aceitar o que Jesus nos ensina.
Se quero ter um caráter cristão tenho que estar preparado para ouvir coisas que não gostaria, por parte de Deus.
Hoje vivemos muito preocupados com nossa aparência, diz um ditado que o hábito faz o monge, infelizmente isso é quase um padrão nos nossos dias. Não necessitamos ser honestos, basta termos a aparência de honestos, mas o mais grave é que trazemos muito destes conceitos para dentro das igrejas, e para dentro de nossas vidas.
Não estou dizendo que devemos descuidar da aparência, somos regidos por uma certa estética e padrões, que não deve extrapolar seus  alguns limites, nem pra mais, nem pra menos, tampouco devemos apenas julgar pelas aparências até porque as aparências enganam.
O que fica claro para nós é que o caráter cristão se forma de dentro para fora e não de fora para dentro, então para ter um caráter cristão devo olhar para o caráter e vida de Jesus.
Que o Espírito Santo de Deus nos capacite a sermos cristãs que se empenham em demonstrar algo, mas que o Seu Amor se manifeste de forma grandiosa e poderosa a ponta de fluir como amora suave que O agrada e consequentemente atinge o alvo, que é motivar pessoas a se renderem aos pés do Senhor!
Que a Paz do Senhor Seja sobre Vós!




sábado, 7 de junho de 2014

O Tempo Certo de Deus

2 Crônicas 26.1 a 5, 16 a 18 e 20



Bom amados aqui vemos a vida de um adolescente, jovem por nome de Uzias que após a morte de seu pai Amazias é constituído rei em Jerusalém também vemos aqui no primeiro versículo que Uzias não foi constituído pelo decreto de Deus, mas sim pela mão humana ou melhor povo daquela época.

Muitas das vezes pessoas tentam colocar na nossa sua vida responsabilidades, decisões que naquele momento você não esta capacitado completamente para enfrentar ou tomar decisões.

Não devemos  ser induzidos, levados por pessoas que estão fora da vontade de Deus, e nos leva a tomar decisões precipitadas. Quando tomamos decisões precipitados lá na frente temos que pagar um preço.

Devemos ser como Davi, mesmo sendo consagrado por Deus a rei, pelas mãos do Profeta Samuel não se precipitou em se tornar rei, mas esperou o tempo de Deus se cumprir em sua vida. Quando fazemos as coisas em nossas vidas no tempo de Deus somos bem sucedidos assim como o próprio Rei Davi foi. Talvez hoje você esta esperando uma promoção, uma porta de emprego ou sua vida financeira, sentimental, familiar esta precisando de uma transformação ou uma restituição. E tem pessoas querendo opinar querendo tomar decisões pra você ou ate mesmo levando você a tomar atitude precipitada. Quero te dizer uma coisa,  o melhor reinado é o de Davi porque ele soube esperar em Deus o Tempo certo de tornar Rei.

Uzias é constituído Rei em Jerusalém e ele começa a fazer aquilo que é agradável e  reto aos olhos do Senhor. Uzias começa a buscar Deus em seus dias e o Senhor a cada dia o faz prosperar. Uzias sai a guerrear contra os Filisteus, contra os Arábios e o Senhor o ajuda, guerreia sua guerra e concede a vitoria a seu povo. E a cada dia que passava o Rei Uzias ia se fortalecendo e crescendo, em uma linguagem mais popular ele estava se tornando o cara.

Mas a partir do versículo (16 a) Lemos que “Havendo-se fortalecido, exaltou-se o seu coração até se corromper, e transgrediu contra o Senhor, seu Deus,”. Bom amados aqui vemos que o Rei Uzias não consegue se manter em humildade em saber que erra Deus que o fazia forte.

O grande problema do ser – humano é que após o Senhor o exaltar, engrandecer ele começa a se achar poderoso de mais. Pelo fato de ter tornado o dono de uma grande empresa, ou ter um bom trabalho ser uma autoridade em sua cidade, acha-se capaz de menosprezar ou passar por cima de qualquer pessoa. E esquece de que aquele que o fez forte também e capaz de fazê-lo fraco. 

Como eu disse no começo quando agimos sem antes consultarmos a Deus pagamos um preço, Uzias acha-se poderoso o suficiente para queimar incenso no altar no santuário de Deus, onde somente os sacerdotes que erram designados a queimar o incenso no santuário. Agora veremos o preço que Uzias pagou (v.20) Por causa dessa atitude o rei Uzias foi contaminado pela lepra. (v.21) assim ficou leproso até o dia da sua morte.

O que nos faz fortes a cada dia é termos a humildade em nossos corações, sabermos que o Senhor e que nos colocou no lugar de honra, e nunca deixarmos o nosso coração se exaltar se corromper e transgredir contra o Senhor nossoDeus.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

o que VC pode fazer?

Ontem, dando uma volta pelo lindo recife, ``antigando´´ como no dito popular, saí com amigos, a fim de ver pessoas, de conversar, enfim, distrair.
Cheguei  na cidade em meio as pontes e rios que cortam o recife e me deparei com pessoas nitidamente vazias, pessoas sem rumo, pessoas que se escondem atrás de uma parede. Nossa, vi uma juventude perdida, procurei a praia, procurei as brincadeiras, procurei o patins, procurei o skate, encontrei vinho, drogas, falsa alegria, falso prazer.........
A grandeza e o esplendor, se ofuscaram por trás de tanta amargura, vi crianças se drogando, garotos meninas, não passavam dos  quinze anos, fiquei abismado, o que eu podia fazer além de orar por essas pessoas? O que eu podia fazer? O que a igreja pode fazer? O que vc pode fazer? Além de apontar o dedo.... O que você pode fazer?  Além de acusar..... O que você pode fazer? ...

terça-feira, 15 de abril de 2014

Jesus demorou demais?

A situação era grave. Maria e Marta sabiam que somente Jesus poderia fazer algo por Lázaro e salvá-lo de sua doença. Assim, “Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.” (Jo 11. 3)

Surpreendentemente, Jesus quando “soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.” (Jo 11. 6)
Jesus ficou inerte, não fez nada, e, “chegando, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.” (Jo 11. 17)
A primeira reação de Marta, irmã de Lázaro, ao encontrar Jesus, foi a de dizer a ele “Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.” (Jo 11. 21) Ou seja:  Jesus, o Senhor demorou demais, chegou muito tarde!
Às vezes não conseguimos enxergar e confiar no Deus que cremos. Achamos que Deus está demorando em resolver situações, achamos que Deus está cego, ou surdo, ou achamos que Deus perdeu o controle da situação. Duvidamos Dele e de Seu poder!
Jesus não demorou! Ele foi até Lázaro no momento certo e provou que o tempo de Deus é o tempo correto e não o nosso. Ainda que a situação [parecesse] demonstrar que Jesus demorou, pois Lázaro já estava sepultado e em estado de decomposição, vemos que Jesus chegou na hora determinada por Deus para cumprir Seus propósitos:
“E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.” (Jo 11. 43-44)

Deus nunca demora, Deus nunca está atrasado ou perdido. O tempo de Deus agir nem sempre é o tempo que avaliamos ser o correto. O que podemos ter certeza é que Ele age no melhor dos momentos para nos abençoar. emais!

Deus também fecha portas

Gostamos de portas abertas. Quem não gosta? A porta fechada nos desespera, nos dá insegurança, medo e às vezes revolta. Em nossas orações costumamos pedir a Deus que abra portas para nós e não que as feche.
Muitos acreditam que Deus não fecha portas, que Ele somente as abre. Alguns até creditam ao diabo a culpa pelas portas que se fecham em suas vidas, como se ele fosse o responsável por fechar portas enquanto Deus seria o responsável por abrir portas.
Mas é certo que Deus fecha e mantém fechadas muitas portas em nossas vidas. Aliás, Deus fecha e abre portas segundo a Sua santa vontade.        
Deus fechou a porta diante do apóstolo Paulo, quando este pediu que Ele lhe tirasse o espinho da carne. Deus fechou a porta a Moisés, quando não permitiu que ele entrasse na terra prometida. Deus fechou a porta de uma geração inteira, que morreu no deserto, antes de ver a Terra Prometida. Deus fechou e fecha portas… Sim, Deus fechou portas a muitos de seus servos mais fieis!
Deus permanece hoje fechando portas e as portas que Deus fecha devem permanecer fechadas.
Deus fechou uma porta perante Jonas. A porta de seu preconceito contra os ninivitas. Jonas foi lá e quis arrombar a porta que Deus fechou. Resultado? Não conseguiu, pois essa porta deveria permanecer fechada. O profeta foi engolido por um peixe e levado para longe da porta que Deus havia fechado. Por outro lado Deus havia aberto uma porta e era por ela que Jonas deveria entrar.
Agimos muitas vezes como Jonas. Não seria melhor deixar a porta fechada e encontrar aquela que Deus tem mantido aberta ou abriu para nós? Mas somos teimosos…
Não creio que “determinar” a Deus a abertura de portas, como é feito por muitos, seja algo correto, até porque Deus não pode ser manipulado pelas nossas ordens.
Precisamos pedir a Deus que mantenha fechadas as portas que devem ficar fechadas, mesmo que isto custe a nós algum sofrimento, pois, afinal, Deus é quem sabe quais são as portas que devem estar abertas e aquelas que devem permanecer fechadas. Confiamos ou não em Deus?
“Atenta para as obras de Deus, pois quem poderá endireitar o que ele torceu?” (Eclesiastes 7. 13)
No final das contas, a vontade de Deus é a porta aberta, o resto é parede!

domingo, 13 de abril de 2014

Você tem medo de quê?

“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Salmos 27.1)
O dicionário online Priberan define medo como sendo um “Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários. Ausência de coragem. Preocupação com determinado fato ou com determinada possibilidade.”
Não podemos negar que o medo traz alguns benefícios para nossa vida. Sem ele seríamos tão ousados que faríamos e atrairíamos muitos males para nossa vida e para a dos outros. Por exemplo, sem o medo de se queimar, certamente colocaríamos ousadamente a mão no fogo e sairíamos queimados. Esse medo “controlado” e positivo faz bem ao ser humano.
Porém, existe um tipo de medo que não faz bem. É o medo descontrolado, que aumenta negativamente o temor que temos das coisas e pessoas e que nos faz perder a coragem, perder a ousadia, perder o senso de responsabilidade perante as coisas. Esse medo paralisante e descontrolado faz muito mal ao ser humano. Esse medo vem quando olhamos para as situações e as tememos mais do que elas merecem ou requerem que as temamos. Em casos mais graves a pessoa fica até doente e precisa de tratamento por causa das populares fobias.
Mas o que a Bíblia diz sobre o medo? Vemos que os personagens bíblicos não eram livres de sentirem medos, nem mesmo aqueles que foram vistos como heróis da fé. Por exemplo, em 1 Samuel 21.12 diz a respeito do medo que Davi teve de Aquis: “Davi guardou estas palavras, considerando-as consigo mesmo, e teve muito medo de Aquis, rei de Gate.”
Porém, vejo que muitos dos personagens bíblicos nos ensinaram como vencer o medo. Davi, por exemplo, em momentos de grande perseguição e risco de vida que viveu, declarou: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Salmos 27.1). Davi parece ter conseguido cultivar o medo saudável, que fazia com que fosse criterioso e cuidadoso, mas também aprendeu a rejeitar o medo prejudicial com base na confiança e fé em Deus, seu protetor, sua fortaleza. Esse “segredo” de Davi indica que podemos vencer o medo quando o colocamos perante o Senhor.
Em outro lugar, também em um momento de perseguição e terreno fértil para o medo, Davi disse:“Bendito seja o SENHOR, rocha minha, que me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra; minha misericórdia e fortaleza minha, meu alto refúgio e meu libertador, meu escudo, aquele em quem confio e quem me submete o meu povo.” (Salmos 144.1-2). Davi novamente enfrenta seus medos expondo quão forte e grande era seu Deus. E foi além: atribuía a sua força de resistência nas batalhas ao treinamento que Deus lhe dava. Note a expressão “me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra”. Deus o ajudava a lidar com os medos que tinha.
Com isso concluo que podemos sim ter medo, o medo saudável, é claro, e que não devemos permitir que outros medos venham a prejudicar nossa vida. Podemos resistir a eles nos colocando perante o Senhor, confiando Nele e sendo “treinados” por Ele para as batalhas do dia a dia.

O que é que você tem nas mãos?

“Perguntou-lhe o SENHOR: Que é isso que tens na mão? Respondeu-lhe: Um bordão.” (Êxodo 4.2)
Em muitos momentos olhamos para nós mesmos e achamos que não somos capazes de fazer nada de bom e produtivo. Olhamos para nós mesmos como se olhássemos de cima para baixo, com menosprezo, achando que não temos nada a oferecer, que somos incapazes, que não iremos vencer, que não temos a mínima chance de realizar nada proveitoso, que somos um total fracasso…
Foi assim que Moisés olhou para si mesmo quando teve um encontro com Deus e o Senhor o designou para ser o libertador do povo de Israel, que vivia na escravidão no Egito. Moisés olhou para si mesmo com menosprezo e respondeu a Deus: “Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” (Êxodo 3.11). Deus argumenta, mas Moisés parece irredutível em rejeitar a missão de Deus com base nos defeitos e na falta de credibilidade que via em si mesmo. Sua “moral” estava baixa:“Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu.” (Êxodo 3.11).
Porém, Deus, não desistiu. Ele faz uma pergunta chave a Moisés: “Que é isso que tens na mão?” (Êxodo 4.2). Talvez Moisés não tenha entendido muito bem essa pergunta do Senhor, mas ela é muito profunda. Deus sabia o que Moisés tinha na mão, era um simples cajado, ou bordão, como alguns chamam. O que daria para fazer com um simples cajado? Certamente seria muito pouco para a realização de qualquer obra! Era um objeto para trabalhos simples e não para grandes missões.
Mas Deus usou aquele cajado de Moisés para mostrar a ele que ele deveria servir ao Senhor com aquilo que tinha em mãos. Foi com esse cajado que Moisés fez grandes sinais diante de Faraó. Foi com ele que Moisés evocou várias das pragas sobre o Egito. Foi com esse cajado que Moisés abriu as águas do Mar Vermelho. Sim, um simples cajado foi um grande símbolo de que podemos servir a Deus com aquilo que temos em mãos. Deus transforma aquilo que temos para oferecer, ainda que achemos pouco, naquilo que Ele necessita para a realização de Sua obra.
Qual a sua desculpa para não servir a Deus? Acha que não tem nada a oferecer, se acha muito pequeno, desacreditado, sem grandes talentos? Acha que não serve para nada, que é muito pobre, muito pequeno, muito frágil? Não quer se envolver na obra de Deus por causa dessa visão que tem de si mesmo, achando que não se encaixa em lugar algum?
Certamente, como Moisés, você, no mínimo, tem um “bordão” em sua mão que pode ser grandemente usado por Deus. Ofereça a Deus aquilo que tem em mãos, pois Deus é capaz de transformar aquilo que achamos pequeno em grandiosas obras para honra e glória do nome Dele.
Deus pergunta hoje a cada um de nós: Que é isso que tens na mão?

Ver os problemas você verá, sofrer por causa deles é opção sua!

“Quando saíres à peleja contra os teus inimigos e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, não os temerás; pois o SENHOR, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, está contigo.” (Deuteronômio 20.1)
O povo israelita estava prestes a entrar na terra prometida por Deus. Deus os sustentou no duro e árido deserto durante longos 40 anos. Imagino a ansiedade dos corações deles para entrar logo na terra prometida e ter cada um o seu pedaço de chão onde desenvolver uma vida mais próspera do que a dura vida do deserto. Afinal, Deus prometeu a eles uma terra que “mana leite e mel” (Deuteronômio 6.3).

Mas nem tudo eram flores!
Deus, de antemão, os avisa que haveria guerra, que haveria batalhas, já que a terra estava nas mãos de outros povos, que deveriam sair dali, mas, certamente, não sairiam por livre e espontânea vontade.
Logo quando entrarem na terra prometida, Deus garante a eles que veriam cavalos, carros e vários povos em muito maior quantidade do que eles aguardando para acabar com eles, pois eram uma ameaça.
Talvez para muitos um motivo para ficarem ansiosos, tristes, depressivos, apreensivos, negativistas… a visão que iriam ter não seria nada animadora. Tinha todo potencial para trazer sofrimento!
Talvez muitos de nós tenhamos visões como essas no nosso dia a dia. Parece que tudo está jogando contra. Sofremos muito por causa disso! Sofremos pelo que estamos vendo!
Deus, porém, diz como o povo deveria encarar o que estavam vendo: “…não os temerás; pois o SENHOR, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, está contigo.” (Deuteronômio 20.1).
Deus os chama a uma atitude de fé. Vejam o tamanho do problema, mas não sofram por causa ele, pois Eu estou com vocês! Essa é a palavra do Senhor Deus àquele povo! Uma chamada à fé!
Talvez você esteja vendo grandes problemas em sua vida. E a visão deles talvez esteja trazendo o temor, a amargura, o desespero, a ansiedade ao seu peito. O Senhor te chama a ver os problemas, mas não sofrer por eles. A decisão é sua! Os problemas estão ai, porém, o sofrer por causa deles é uma opção sua.

Pensemos juntos: Se o sofrimento é uma opção, por que tenho feito essa opção ruim em minha vida? Por que não optar por não temer os problemas, confiar no cuidado de Deus e ser vitorioso?

Você já reclamou hoje?

A nossa natureza humana nos ensina a reclamar de tudo. Já nascemos chorando, não é verdade? A nossa sociedade também tem a sua contribuição nisso tudo, afinal, olhe ao seu redor, veja se tem alguém reclamando. Provavelmente vai achar muitos. Agora veja se tem alguém agradecendo. Provavelmente vai achar poucos.
E você, já reclamou de alguma coisa hoje? Parece que a reclamação nos dá uma satisfação interior, um escape para aquilo que estamos sentindo. Se não reclamarmos de alguma coisa ou de alguém, parece que vamos explodir.

Reclamar, em tese, não é pecado. Inclusive, muitas coisas só funcionam nesse nosso mundo quando reclamamos. E nós também muitas vezes só nos movimentamos ouvindo as reclamações de outros contra nós. Se o bebê não chorasse de fome, muitos pais não iriam lembrar que têm de dar de comer a ele. Esse é o nosso mundo.
O problema é quando a reclamação venda nossos olhos para as bênçãos que Deus opera em nós e por nós diariamente. Viramos mal agradecidos que reclamam de tudo e por isso viramos também injustos. Tornamos-nos murmuradores e ingratos.  Ai sim, estamos pecando.
Foi o problema de Israel no deserto. Havia muitos motivos para insatisfação, ninguém nega isso, mas havia também motivos ainda maiores para confiar em Deus e dar graças por tudo que já tinha feito, que estava fazendo e que prometeu fazer. O deserto estava difícil, ninguém dúvida, mas Deus providenciou água, comida, abriu um mar para salvar o povo… por tudo isso, a ingratidão é um pecado que Deus não aceita.
Não foi à toa que a paciência (grandiosa) de Deus se esgotou diante de um povo que se guiava apenas pelas reclamações e nunca pela gratidão: “Nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá.” (Nm 14. 22-23)
O desafio que Deus nos dá diariamente é: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. (1 Tessalonisenses 5.18)
Isso não significa tapar os nossos olhos para as intempéries da vida, ser um alienado, ficar calado perante tudo, mas é olhar para tudo que acontece e reconhecer que existe um “para quê”. Deus está no controle, não é à toa que Ele é chamado de Soberano. Deus não está sendo surpreendido pelos acontecimentos. Ele cuida de nós, nos ama, nos fortalece…
Que a gratidão tome o lugar da reclamação sem fundamentos e injusta! Que a pergunta seja outra e a resposta também: Você já agradeceu hoje?

Você está infeliz com a sua aparência?

Um homem muito desanimado com a vida por causa da aparência que tinha entrou em uma Igreja e, sozinho, desabafou em alta voz com Deus:
- Senhor, aqui estou eu só. Vim aqui à igreja porque aqui não tem espelhos pra que eu veja minha própria miséria! Nunca me senti satisfeito com a minha aparência. Por que o Senhor me criou assim?! Antes não tivesse nascido!
Enquanto ainda derramava sua indignação perante Deus, subitamente uma folha de papel caiu aos seus pés, vinha do alto do templo. Atônito, ele a apanhou e começou a ler a mensagem que estava escrita ali:
A feiura é invenção dos homens e não minha. Não importa se os braços são longos ou curtos. Sua função é o desempenho do trabalho honesto.
Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras. Sua função é dar e receber bem.
Não importa a aparência dos pés. Sua função é tomar o rumo do amor e da humildade.
Não importa se a cabeça tem ou não cabelo, mas sim os pensamentos que passam por ela.
Não importa a cor dos olhos. O que importa é que eles vejam o valor da vida.
Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativo. O que importa são as palavras que saem dela.
Atônito, o homem foi saindo da igreja, e na porta de vidro viu o seu reflexo. Bem no meio de seu reflexo estava escrito:
“Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro e lembre-se de que em tudo que existe escrito sobre Mim não há uma única linha dizendo que sou bonito” (Jesus Cristo)

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5. 9).




Vivemos em um contexto de guerra e não de paz. As notícias mais proclamadas em nossos jornais são as que remetem a atos de violência, de total falta de paz. É isso que vemos realmente nas ruas. Uma olhada no trânsito, na política, nos relacionamentos de nossa sociedade nos fará ver que as pessoas estão cada vez mais propensas à falta de paz e não à paz. Todos os recordes de falta de paz têm sido batidos ano após ano em uma escalada crescente de violências de todos os tipos. Esse é o contexto em que vivemos.
E a igreja? Infelizmente muitas vezes a falta de paz também adentra e atinge as relações dos servos de Deus entre si. Contendas, fofocas, discórdias, facções, gritarias, críticas destrutivas, ofensas, calúnias, partidarismos, egoísmos, etc. Todas essas coisas penetram em meio à igreja e destroem a sua paz pouco a pouco. O mais terrível disso tudo é que muitas dessas coisas são promovidas justamente por aqueles que deveriam rejeitá-las, obedecendo às ordens do Mestre.

É um contexto complicado esse nosso, não é mesmo? Mas não é um contexto tão diferente assim do que viveram os discípulos de Jesus Cristo cerca de mais de 2000 anos atrás. E nessa época, por ocasião do sermão do monte, quando se assentou para ensinar seus discípulos, Jesus disse algo surpreendente a eles: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5. 9).

O que é surpreendente nas palavras de Jesus é que ele quebra os paradigmas daquilo que é instintivo a nós: revidar violência com mais violência. Aqueles que quisessem ser discípulos de Jesus deveriam diferentes!
A palavra “pacificador” nos originais em grego é “eirenopoios” e nos remete a uma pessoa pacífica, que ama a paz e trabalha para construí-la. Jesus estava chamando seus discípulos a, primeiro, amar a paz; segundo, a promovê-la mesmo num contexto em que ela não é amada. Um desafio, certamente, de muito trabalho!
Mas a profundidade do ensino de Cristo não termina por aqui.
Os pacificadores serão pessoas felizes (bem-aventurados). Sabemos que essa felicidade não é aquela passageira como um sorriso provocado por algo engraçado, mas aquela duradoura que vem de Deus, que vem da fonte suprema e transbordante e que não nos pode ser roubada nem pela violência do mundo e nem pelas decepções. Vemos essa felicidade expressada, por exemplo, por Paulo e Silas, quando cantavam louvores, mesmo depois de terem sido duramente castigados e presos por pregarem sobre Jesus (At 16.25). Não os vemos reclamando ou provocando mais violência, mas louvando. Que exemplo de servos de Deus promovendo a paz!
Jesus diz que os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Por quê? Vemos aqui algo tremendo. Deus será identificado como Pai daqueles que promovem a verdadeira paz. Eles não precisarão nem falar que são filhos de Deus, as pessoas verão! Essa é uma grande e poderosa pregação do evangelho! Quando somos promotores da paz onde quer que estejamos, somos identificados como sendo de Deus, glorificamos o Pai, que também age através de nós com o poder da promoção da paz na vida das pessoas.
É justamente assim que Deus espera que seus discípulos ajam. Seja em suas casas, nos lugares que frequentam, nas ruas, na igreja.
Se você é um filho de Deus, necessariamente você não deve ser um destruidor da paz!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Pão diário - 1 pedro 8-9

Vocês o amam, mesmo sem o terem visto, e creem nele, mesmo que não o estejam vendo agora. Assim vocês se alegram com uma alegria tão grande e gloriosa, que as palavras não podem descrever. Vocês têm essa alegria porque estão recebendo a sua salvação, que é o resultado da fé que possuem.