DEUS É FIEL

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ofereça a outra face!


 Exigimos muito porque amamos pouco... O amor compreende, perdoa, liberta, tolera, encoraja, anima, incentiva, espera, acredita.

No século em que estamos vivendo, onde os valores e princípios bíblicos estão sendo distorcidos a cada dia, precisamos falar e viver o amor de Deus. Jesus passou por maiores intempéries que as nossas, entretanto amou, amou e amou! Ele não apenas falou de amor; ele viveu o amor! E esse amor contagiou o coração dos que se entregaram para Cristo com amor, pois não basta apenas admirarmos a Cristo e seus ensinamentos; devemos amá-lo!

Admiração não causa mudança. Se fosse assim, a maioria dos seres humanos teriam atitudes sensatas, uma vez que há muita gente no mundo que admira os ensinos de Jesus. O amor sim; o amor move montanhas!
Em sua oração intercessória, Jesus rogou ao Pai por nós para que fôssemos perfeitos em união e Paulo nos deu a receita, em uma de suas cartas enviada aos colossenses, dizendo que é através do amor que é o vínculo da perfeição (Cl 3.14). Vínculo quer dizer ponte, e para que serve uma ponte? Para nos transportar de um lado para outro; da dimensão das obras da carne para a dimensão do fruto do Espírito (Gl 5.19-22). Como diz Augusto Cury em seu livro O Mestre inesquecível, “exigimos muito porque amamos pouco... O amor compreende, perdoa, liberta, tolera, encoraja, anima, incentiva, espera, acredita”.
Temos procurado compreender as fraquezas do nosso próximo?
Temos perdoado as nossas falhas e as falhas dos que nos cercam?
Estamos procurando nos libertar dos conceitos errôneos que nos ensinam e dos que criamos dentro de nós mesmos e que por inúmeras vezes agimos como se esses conceitos fossem do nosso Deus?
Toleramos as pessoas que demonstram imaturidade espiritual em relação aos princípios bíblicos ou temos excluído essas pessoas do nosso convívio social, do nosso grupo de amigos ou da nossa congregação?
Temos encorajado os que, no meio da caminhada cristã, tem tido a coragem de nos confessar seus erros, ou estamos aproveitando essas oportunidades que eles nos dão de demonstrar amor para, em vez disso, julgá-los e condená-los?
Estamos nós tendo a ousadia de jogar pedras nas milhares de pessoas que nesse momento figuram a mulher adúltera?
Temos procurado animar os que, devido às desilusões e decepções dessa vida, já não encontram mais forças para sorrir, para continuar acreditando em Deus?
Temos incentivado a nós e ao nosso próximo a nos entregarmos a Deus sem reservas, a buscá-lo de todo o coração ou estamos discriminando as pessoas que são merecedoras do amor de Deus através do nosso julgamento e com as nossas próprias ferramentas?
Estamos esperando as feridas da alma de muitos dos nossos irmãos sararem, ou estamos querendo nos apoderar dos atributos divinos para dar um diagnóstico precipitado?
Acreditamos no amor que dispensamos às pessoas que nos rodeiam, ou só conseguimos ter forças para amá-las desde que elas partilhem das nossas ideias, crenças e concepções?
O verdadeiro amor lança fora todo o medo (I Jo 4.18)!
Quantos de nós já desistimos desse amor e muitas vezes nem percebemos!
Quantos cônjuges, cansados de uma rotina estressante, estão usando a palavra incompatibilidade para desistir desse amor!
Quantos casais de namorados estão enganando a si mesmos em nome desse amor sem de fato conhecerem esse amor!
Quantos filhos estão desonrando e se rebelando contra seus pais e autoridades porque não foram ensinados a vivenciarem em seus projetos e escolhas esse tão grande amor!
Quantos pais estão lamentando a perda de seus filhos para as drogas e prostituição porque não quiseram ter tempo para partilhar com eles desse amor!... e muitos desses pais, mesmo ainda tendo a oportunidade de terem seus filhos de volta, já desistiram desse amor!
Devemos aprender com Jesus a amar. Ele foi o maior mestre do amor!
Precisamos ter a coragem de olhar nos olhos de quem nos fere de vez em quando e oferecer a outra face. Oferecer a outra face é dar uma segunda chance. Jesus fez isso. Pedro o negou, mas Jesus acolheu-o com um sublime olhar, e arrependido ele foi chorar (Mt 26.75). Judas o traiu, mas Jesus chamou-o de amigo (Mt 26.50). Quão imensurável amor!
O apóstolo Paulo em I Co 10.12, nos admoesta a termos cuidado para não cairmos nas armadilhas da nossa própria autossuficiência, segurança.
Precisamos urgentemente aprender a amar incondicionalmente o nosso próximo. Não temos o direito de sermos cruéis com qualquer ser humano a ponto de deixarmos que os maus sentimentos criem raízes no nosso coração. Jesus até permite que vez por outra fiquemos irados contra alguém, mas ao mesmo tempo nos aconselha a não pecarmos.
Precisamos também aprender a nos amar; a nos perdoar por falharmos às vezes mesmo sem querer; a nos tolerar, pois temos limites; a tirar os carrascos que muitas vezes existem em nosso coração sob o disfarce de uma falsa santidade.
João, considerado o discípulo do amor, em I João 1.9 nos ensina como encontrarmos esse amor; em I João 3.18 nos convida a praticarmos esse amor e em I João 4.20 discrimina os que verdadeiramente vivem esse amor!
Fica aqui um singelo conselho: se questione todos os dias se você tem amado a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a você mesmo.
Que Deus tenha misericórdia da minha e da tua vida!

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