DEUS É FIEL

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Restaurando os Jardins de Nossas Vidas

Restaurando os Jardins de Nossas Vidas
Muitas vezes ouvimos a expressão “um mar de rosas”; quantas vezes comparamos nossas vidas com um jardim com flores ou com espinhos referindo-se a uma vida boa ou não.
A primeira referencia de jardim na Bíblia encontramos em Gênesis.
GÊNESIS 2.8 / 15 a 17 e 3.4 a 6 /23 e 24 lemos :
2.8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
2.15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
2.16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
2.17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
3.4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
3.5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
3.6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
3.23 O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.
3.24 E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.
  Será que simplesmente por ter comido um fruto nós morremos? Não, o fruto é o simbolo da confiança ou não em Deus e o fato de “comer do fruto” a humanidade tornou-se conhecedora do mal negando a Deus, acreditando na serpente quando falou que seriamos iguais a Deus, Gn 3.5, mas era tudo uma grande mentira, e é por isso que morremos e a impossibilidade de ter acesso à arvore da vida torna efetivo o castigo anunciado em Gn 2.17. Ao desobedecer, a humanidade separou-se de Deus; e com o pecado, a morte também entrou no mundo.
Deus criou o mundo perfeito e havia preparado um jardim para nós, símbolo de Seu cuidado e de Seu amor para com o mundo; e nós, ao permitirmos que o mal entrasse neste jardim, o transformamos no símbolo da destruição, no símbolo de tudo aquilo de errado que acontece conosco. O jardim estava destruído, o mal, o inimigo, havia, aparentemente, “vencido”.
O jardim de nossas vidas não deveria ser tocado pelas drogas, prostituição, desonestidade, e tantos outros males que quebram nosso relacionamento com Deus.
Vejamos outro jardim da Bíblia, o Getsêmani, que encontramos em JOÃO 18.1- 8:
18.1 Tendo Jesus dito estas palavras, saiu juntamente com seus discípulos para o outro lado do ribeiro Cedrom, onde havia um jardim; e aí entrou com eles.
18.2 E Judas, o traidor, também conhecia aquele lugar, porque Jesus ali estivera muitas vezes com seus discípulos.
18.3 Tendo, pois, Judas recebido a escolta e, dos principais sacerdotes e dos fariseus, alguns guardas, chegou a este lugar com lanternas, tochas e armas.
18.4 Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais?
18.5 Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles.
18.6 Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra.
18.7 Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno.
18.8 Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes…
Neste jardim, inicia-se a Paixão de Cristo, Jesus, em sua angustia, havia suado sangue, pois sabia que seria entregue a morte. Naquele momento Jesus sentia-se sozinho, os apóstolos dormiam e os soldados chegavam para prendê-lo (não sabemos o numero exato de soldados, a Bíblia na Versão Almeida RA nos diz aqui de uma “escolta”, a NTLH fala de “um grupo de soldados” e na versão Almeida RC fala de uma “coorte” (coorte era um destacamento do exército romano com 600 soldados), mais os soldados dos sacerdotes e fariseus). Tudo isso para prender um homem; parecia que o mal havia vencido novamente. Mas a palavra nos mostra o poder de Jesus sobre toda aquela situação: Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra. Jo 18.6.
No livro de EXODO capitulo 3.13-14 lemos:
3.13 Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
3.14 Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.
Esta frase: “EU SOU”, equivale a “Eu sou aquele que existe realmente e por si só, não como falsos deuses que não são e nada podem. Eu não dou a conhecer o meu nome porque nenhuma palavra seria capaz de expressar aquilo que sou. Eu sou aquele que estará sempre com vocês para salva-los”. Jesus usa muitas vezes o “EU SOU”, “O Pão da Vida”, “A Luz do Mundo”, “O Bom Pastor”, etc. fazendo alusão à forma divina que encontramos no livro de EXODO.
Com apenas duas palavras de Jesus, todo aquele exercito, todo o mal, todos os inimigos… tudo cai por terra, e quando Jesus pergunta novamente “ A quem procuram?” e Ele responde :“Sou Eu”, Jesus ordena “é a Mim que buscais, deixai ir estes”. Jesus estava sendo preso, dá uma ordem e é obedecido. Jesus demonstra que, se Ele quisesse, Ele não seria preso. Quando Jesus declara a Pilatos no pretório em Jo 19.11 “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada…”, Ele demonstra que é o Senhor da situação e que entrega espontaneamente sua vida – Jo 10.18. Quando foi à Cruz do Calvário, foi para morrer, voluntariamente, por você e por mim. O jardim estava sendo restaurado, o inimigo estava sendo vencido por Aquele que veio para nos salvar; Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo.
E hoje, como está o jardim de nossas vidas? A Qual jardim pertencemos, Éden ou Getsêmani? Quem está cuidando dele?
As vezes nós pensamos: Na minha vida mando eu, eu tenho o direito de errar. Vou vez ou outra na Igreja, pago minha contribuição, não faço mal a ninguém… Achamos que, tapando um buraco aqui e ali temos uma vida religiosa.
Precisamos desenvolver nossa vida espiritual, pois ela é a base de tudo, se não estivermos buscando e recebendo as bênçãos de Deus seremos o mais infeliz dos homens; por mais que achemos o contrário.
O pecado (o inimigo de Deus) é muito mais poderoso que nós, se permitirmos ele destruirá nossas vidas. Por isso precisamos ter Cisto ao nosso lado.
Temos um Deus que não se cansa de nos buscar. Deus nos ama, não importa o quão longe tenhamos ido, o quanto tenhamos pecado. Não há jardim que Ele não possa restaurar.
Nós precisamos entender que há um inimigo que quer nos pegar, a Palavra nos apresenta este inimigo como um leão que ruge e está rondando procurando uma presa -1º Pe 5.8. Cristo quer ser o nosso “Jardineiro”, Ele quer restaurar nossas vidas, basta darmos uma chance a Ele, Ele não precisa mais que uma; e basta apenas uma palavra de Jesus para nos salvar.

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